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Ouvidorias fortalecem participação da sociedade na Gestão Pública

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foto com secretário chefe da casa civil do governo do estado do rio grande do sul, em palestra para platéia de servidores públicos de ouvidorias do poder público estadual
Evento quer fortalecer a participação da sociedade na gestão pública - Foto: Foto: Casa Civil

A identificação de erros nos processos de trabalhos, a redução de judicialização e a autonomia e participação do usuário de serviços públicos via ouvidorias foram tópicos relatados no 2º Ciclo de Debates das Ouvidorias Públicas do Poder Executivo Estadual, que aconteceu na tarde desta terça-feira (20) em Porto Alegre. O evento atraiu cerca de 150 pessoas na Sala de Música do Multipalco do Theatro São Pedro.

O chefe da Casa Civil, Cléber Benvegnú, abriu o evento enaltecendo uma nova dinâmica de transparência adotada pelas administrações públicas, em especial pelo governo do Estado, que ouve com maior amplitude e se volta cada vez mais para a sociedade. “O governo que não estiver preparado com uma estrutura de Ouvidoria para atender o cidadão precisará avançar nesta direção”, sinaliza.

Em seguida, o conselheiro e ouvidor do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RS) Pedro Henrique Poli de Figueiredo destacou os dispositivos da Lei Federal 13.460/2017, sobre a proteção dos direitos do usuário dos serviços públicos, que norteia a transparência dos serviços de ouvidoria.

Segundo o conselheiro, a ouvidoria pode até ser classificada como o Código de Defesa do cidadão. “É preciso acolher aos pleitos do cidadão. A ouvidoria em um órgão público tem que ter a capacidade de efetivar os comandos da lei, caso contrário, prestará um atendimento meramente formal e sem efetividade”.

A implementação da Carta de Serviços no Rio Grande do Sul – Transparência e Desburocratização foi o tema da palestra do titular da pasta de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), Josué de Souza Barbosa, que traçou a perspectiva na construção de três pilares implementados pelo governo, via modernização, promoção do crescimento e serviço às pessoas. Incluiu a lógica dos serviços de ouvidoria neste contexto. “O Estado tem que ser visto como colaborador, estipulando e entregando serviços mais rápido, fácil, barato e com eficiência, ou seja, tem que ser parte da solução”, destaca.

O compartilhamento de experiências de Ouvidoria, sobretudo de responsabilidade tripartite entre municípios, Estado e União, rendeu uma gama de narrativas relatadas na palestra da coordenadora da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS-RS/SES), Luana Gonçalves Gehres. Segundo ela, a estrutura de serviço descentralizada no Estado entre as 19 coordenadorias regionais registrou 34.517 manifestações entre 2012 e 2018. Deste levantamento, 53% são reclamações, sobretudo de assistência farmacêutica, cirúrgica ou de gestão. Mas também evidenciou que é preciso abrir mais canais de comunicação junto à comunidade. “A ouvidoria precisa estar próxima da população e ter o maior número de canais de acesso, desde atendimento presencial, 0800, WhatsApp ou mesmo correspondência. No entanto, não se pode restringir o acesso para pessoas que não têm acesso digital”, aponta Luana.

No fechamento do evento, o ouvidor-geral do Estado, Carlos Renato Vargas de Abreu recomendou para as ações previstas no Acordo de Resultados, o anúncio da próxima edição do Ciclo de Debates para o direcionamento das palestras para a área de Educação.

Em razão de compromissos firmados pela equipe de transição da Presidência da República em Brasília nesta data, o ouvidor-geral Gilberto Wlater Junior ausentou-se do Ciclo de Debates, encaminhando mensagem via tela de videoconferência.

Para quem quiser encaminhar uma sugestão ou reclamação a Ouvidoria Geral do Estado, basta acessar o site ou direcionar e-mail para ouvidoria@gg.rs.gov.br . O atendimento também pode ser feito pelos telefones 51 3288-6772 e 3288-6144 ou presencial no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), na Avenida Borges de Medeiros, 1501 – Térreo – Ala Norte, Centro Histórico de Porto Alegre, ou no Tudo Fácil Centro, na Avenida Borges de Medeiros, 521, Setor 11 – 4º piso, Centro Histórico de Porto Alegre.

Texto: Rodrigo Vizzotto
Edição: Léa Aragón/ Secom

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